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Norte de Portugal e Galiza avançam com cluster turístico transfronteiriço

Um destino dois países. É sob este lema que o Norte de Portugal e a Região da Galiza pretendem aprofundar relações em torno do turismo, estando em desenvolvimento a criação de um cluster que potencie todos os recursos culturais, patrimoniais e paisagísticos dos dois lados da fronteira.

Uma afirmação feita recentemente por Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte, durante a sessão de apresentação dos resultados do projeto “Facendo Caminho”, lançado em dezembro de 2019 e tendente a desenvolver uma estratégia para a estruturação, proteção e valorização das rotas portuguesas dos Caminhos de Santiago.

O sucesso da iniciativa levou à decisão de todas as instituições envolvidas a apresentar nova candidatura no sentido de estender o projeto, e executar um “Facendo Caminho II”.

A nova candidatura tem o objetivo de desenvolver ainda mais o potencial turístico dos Caminhos de Santiago e todas as mais-valias socioeconómicas e de coesão territorial que este produto turístico estratégico significa para as populações e economias locais.

Durante os três anos de execução do programa, que conheceram constrangimentos por força do período pandémico, foi possível uniformizar informação que se encontrava difusa, participação conjunta em feiras internacionais, disponibilizar mais informação digital e desenvolver estudos para melhor traçar o perfil do visitante e aquilo que este mais procura na sua experiência enquanto peregrino.

Os dois caminhos portugueses certificados, o Central/Primitivo e o da Costa, foram percorridos em 2022 por quase 125 mil pessoas, gerando um volume de receitas estimado em 16 milhões de euros, representando 38% do total do número de peregrinos.