AHETA: ocupação global média/quarto foi de 12,5% em Dezembro

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve AHETA, apresenta no seu último boletim dados consolidados no que concerne aos seus associados quanto à evolução do sector na região algarvia, destacando que a taxa de ocupação global média/quarto foi de 12,5%, 24,3 pontos percentuais abaixo do verificado em Dezembro de 2019 (-66,1%). Referre ainda que, desde Janeiro, este indicador encontra-se 56,5% abaixo (-35,7pp) do verificado no período homólogo anterior.

No que concerne à taxa de ocupação global média/cama ela foi de 10,5%, 19,1pp abaixo da verificada em Dezembro de 2019 (-64,4%), sendo que a taxa de ocupação registou o valor mais baixo de sempre para o mês de Dezembro.

Para a associação, a variação homóloga verificada é justificada pela pandemia provocada pelo vírus COVID-19, cujo impacto na hotelaria começou a sentir-se no início do mês de Março.

A AHETA assinala que todas as zonas geográficas algarvias sofreram fortes quebras, que oscilaram entre -21,4pp (-66,0%) em Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago e 38,6pp (-88,9%) em Tavira. No entanto, a zona de Monte Gordo / VRSA foi a que registou a taxa de ocupação mais baixa, 1,5%, enquanto a mais alta ocorreu na zona de Faro / Olhão, com 25,7%.

Quanto à hotelaria e por categorias, as descidas variaram entre -15,6pp (-48,9%) nos hotéis e aparthotéis de 5* e -30,1pp (-73,2%) nos aldeamentos e apartamentos de 3 e 2*, sendo que os hotéis e aparthotéis de 4* foram os que registaram a taxa de ocupação mais baixa (5,6%). A mais alta ocorreu nos aldeamentos e apartamentos de 5 e 4* (22,6%).

Comportamento dos mercados

As descidas absolutas foram proporcionais ao peso relativo dos mercados, sendo as maiores as do Reino Unido (-5,4pp, -81,2%), de Portugal (-3,4pp, -43,4%) da Holanda (-2,5pp, -85,3%) e de Espanha (-1,6pp, -82,7%).

A associação diz que desde o início do ano, o Reino Unido é o mercado com a maior descida acumulada (-12,9pp, -79,3%) seguido pela Alemanha (-3,5pp, -63,1%) e Irlanda (-2,7pp, -87,0%).

Olhando para as descidas absolutas, foram proporcionais ao peso relativo dos mercados, sendo as maiores as do Reino Unido (-5,4pp, -81,2%), de Portugal (-3,4pp, -43,4%) da Holanda (-2,5pp, -85,3%) e de Espanha (-1,6pp, -82,7%). Desde o início do ano, o Reino Unido é o mercado com a maior descida acumulada (-12,9pp, -79,3%) seguido pela Alemanha (-3,5pp, -63,1%) e Irlanda (-2,7pp, -87,0%).