“Vamos reabrir algumas rotas. A primeira fase vai ser Maputo-Portugal, depois as fases subsequentes vão ser Maputo-São Paulo, Maputo-Guanzhou, Maputo-Bombai, Maputo-Dubai”, referiu Sérgio Matos, membro da comissão de gestão das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) aquando da apresentação da estratégia de salvamento da companhia aérea estatal.
Recorde-se, a propósito, que a LAM tem também na sua gestão, desde abril último, a empresa sul-africana Fly Modern Ark, entidade que entrou em ação no âmbito da restruturação da transportadora de bandeira moçambicana.
Nos planos da recuperação consta ainda a aquisição de mais aeronaves para chegar a novas rotas, o que vai permitir a otimização dos recursos humanos da LAM, que conta neste momento com 753 trabalhadores ao serviço de apenas sete aviões.
No mesmo âmbito, a companhia quer igualmente recuperar as cidades da Beira, centro do país, e Nampula, norte, como ‘hubs’ para os trajetos das duas regiões, deixando Maputo de ser o único centro da operação da transportadora.