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Varíola do macaco pode causar restrições nas viagens

À medida que o número de casos de varíola dos macacos – doença viral que provoca alguns sintomas, como febre e aumento dos gânglios linfáticos, no entanto menos letal que a varíola humana – em todo o mundo continua a crescer, alguns países começaram já a implementar quarentenas para pacientes infetados.‎

‎Por exemplo, na Bélgica, o governo introduziu uma quarentena obrigatória de 21 dias para pacientes com varíola, mas ainda não para contatos próximos. ‎

‎No Reino Unido, pessoas com alto risco de contrair a doença devem se isolar por 21 dias, incluindo contatos domésticos ou profissionais médicos que trataram pacientes infetados.‎

‎A OMS, Organização Mundial da Saúde, aponta que já foram ultrapassados mais de cem casos confirmados diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Alemanha, França, Itália, Espanha, Suécia, Bélgica, Portugal e Holanda.‎

‎Todavia, a OMS salienta que os casos confirmados não têm ligações com o viajar de países africanos endémicos.‎

Com base nas informações disponíveis atualmente, os casos têm sido identificados principalmente, mas não exclusivamente, entre homens que fazem sexo com homens que procuram atendimento em clínicas de atenção primária e saúde sexual, revela a OMS.

‎Face ao aumento do número de infeções, a OMS poderá declara a infeção viral como uma emergência internacional, sendo então provável que aconteçam algumas restrições de viagem.

Se uma emergência for declarada, a Comissão Europeia também emitirá recomendações temporárias aos Estados-membros, e certamente alertará contra as restrições de viagem que, embora úteis para limitar a propagação inicial, podem devastar países que dependem do comércio e do turismo, especialmente aqueles com economias frágeis e capacidades limitadas de saúde.‎

‎Nos Estados Unidos, o CDC, Centros de Controle e Prevenção de Doenças, já emitiu um alerta de viagem “Nível 2”, destinado a países que relataram casos confirmados de varíola do macaco.‎