Turismo do Centro distingue app SECURIS

O projecto SECURIS é o é o grande vencedor da segunda edição do Concurso de Empreendedorismo Turístico / Prémio José Manuel Alves, instituído pelo Turismo Centro de Portugal.
O SECURIS, apresentado por Pedro Matos Costa, Tiago Simões e Luís Zenha-Rela, visa a construção de uma aplicação móvel que contribuirá para a segurança do turista em todo o mundo. Trata-se de um guia virtual, que assinala zonas desaconselháveis: quando o turista está a entrar numa zona menos segura, em qualquer parte do planeta, o telemóvel vibra para o alertar. A ideia é que os utilizadores atualizem os mapas em tempo real, dando conta de eventos ou situações perigosas que estejam a acontecer.
A app apresenta também os tipos de riscos por área, os recursos e as formas de os mitigar, permitindo ainda um botão de “pânico” para chamar as forças de segurança. A plataforma incluirá ainda recomendações várias de educação para segurança. Este produto é um contributo inovador a nível tecnológico e de design gráfico, que apresenta aos turistas de forma apelativa, simples e fácil de utilizar, os dados de segurança de um destino, bastando para tal um smartphone Android com ligação à internet. Esta plataforma multilingue utilizará tecnologia de georreferenciação, através do recetor GPS do telemóvel.
Em segundo lugar do concurso ficou o projecto Invisiwall, dos promotores Rui Nuno Castro, Ivo Pimentel, João Diogo Ramos, Eduardo Esteves e Simon Punter.
Este projecto é também uma aplicação móvel, que pretende replicar de forma virtual a necessidade instintiva que todos temos de assinalar a nossa passagem por locais, seja através de grafitis urbanos, de rabiscos no mobiliário das escolas ou hotéis. Com o Invisiwall, de forma virtual, através de uma tecnologia mobile centric e recurso a realidade virtual, cada utilizador poderá deixar num determinado local os elementos que entender – um texto, um desenho, uma foto, uma flor… – agarrados a uma coordenada para serem vistos por aqueles que partilhem o mesmo lugar.
Em terceiro lugar ficou o projecto Mondego Art Valley, proposto por Catharina Sligting. Este compreende um conceito total: uma quinta rural de 22 ha, com animais, agricultura biodinâmica, restauração com recurso a horta própria, ambiente ecológico, alojamento para turistas, ateliers e teatro ao ar livre. Na quinta, pretende-se iniciar uma Residência de Artes, incluindo alojamento, para pessoas que participem em atividades (workshops, summerschool, training) criativas. Inserido na paisagem natural, pretende-se também implementar um conjunto de ofertas como esculturas, pavilhão de poesia, quiosque de ciências, biopiscina e estrutura esférica de estrela, entre outras.

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