Fátima e o Turismo Religioso: “âncora” de promoção para 2017

A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, pediu que sejam deitados abaixo os preconceitos, as capelinhas que ainda existem, e que todos trabalhem em conjunto para aproveitar a “âncora” de Fátima na promoção de Portugal.
Na sua opinião, deve haver um trabalho em conjunto, em cooperação, sem preconceitos entre a religião e a espiritualidade e o interesse económico, uma vez que se trata de uma actividade económica com retorno para o país.
Ana Mendes Godinho falava na sessão de encerramento do seminário “Dando as boas vindas ao papa: o turismo e os grandes eventos religiosos”, que se realizou em Fátima, integrado no 5.º Workshop Internacional de Turismo Religioso.
A secretária de Estado lembrou que a “âncora de promoção” identificada para este ano foi Fátima e o turismo religioso.
– O interesse comum é aproveitarmos a ‘âncora’ Fátima, que em 2017 é tão importante por dois acontecimentos históricos – o centenário das aparições e a vinda do papa – para promovermos Portugal como destino de caminhos e de encontros de soluções de diálogo e de paz, frisou.
Segundo a governante, em 2016, Portugal conseguiu crescer em mercados onde não tinha grande impacto, como os Estados Unidos da América, a Coreia do Sul, o Brasil e a Polónia, mercados que têm muita afinidade com o turismo religioso.
– Temos grandes desafios pela frente, que exigem coordenação e trabalho articulado, sublinhou, exemplificando com o projeto que o Governo espera lançar este ano, de dinamização e promoção dos Caminhos de Fátima.
Ana Mendes Godinho disse que a Portugal interessa promover Fátima como destino ao longo do ano e não só em dias-chave.