A abertura do corredor turístico com o Reino Unido, que teve início segunda-feira, foi considerada pelo presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, como uma óptima notícia.
Referindo não estar preocupado com a entrada de turistas e o impacto na evolução da pandemia, o presidente da CTP sustentou que tal se deve ao facto de todos os turistas, sem excepção, terem de apresentar um teste negativo realizado nas 48 horas anteriores a desembarcarem em qualquer um dos aeroportos nacionais.
Francisco Calheiros falava esta terça-feira, em Lisboa, à margem da conferência de imprensa de apresentação do Conselho Nacional das Confederações Portuguesas, organismo que junta as quatro confederações com assento na Concertação Social (CAP, CCP, CIP e CTP) e também a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário,
– Essa é a razão pela qual que não estou preocupado. São turistas que de facto nos fazem muita falta, precisou.
A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) passa agora a integrar o Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP), plataforma criada ontem, dia 18 de Maio, que pretende reforçar e acelerar a recuperação do tecido empresarial e da economia nacional.
As cinco Confederações representantes de sectores estratégicos para o país decidiram juntar as suas vozes no CNCP, assumindo o compromisso de defender as empresas face à adversidade que as ameaça e à urgência de colocá-las no centro da recuperação, que deverá assentar numa nova geração de políticas públicas e na utilização eficiente, rigorosa e transparente dos recursos públicos, nacionais e europeus.
O CNCP assume, desta forma, um papel mobilizador das empresas representadas nas confederações que o constituem, fazendo ouvir a sua voz na defesa dos seus interesses comuns e das causas matriciais que partilham, como o primado da iniciativa privada e da economia de mercado, a defesa das empresas, a promoção do empreendedorismo, assim como a dignificação dos empresários e a valorização dos seus colaboradores.
Numa perspectiva de médio e longo prazo, as Confederações assumem, na sua actuação comum, a defesa de um enquadramento favorável para que as empresas vençam os grandes desafios transversais com que se defrontam.