A Airbus vai recrutar cerca de seis mil pessoas este ano e reavaliar as suas necessidades durante 2022 para acompanhar o aumento da taxa de produção depois da crise da pandemia. Uma promessa agora anunciada pelo diretor de recursos humanos do fabricante europeu de aviões, Thierry Baril.
Estas contratações, a nível mundial e sem especificar o número de contratações por país, serão para todas as actividades do grupo (aviões comerciais, defesa e espaço, helicópteros).
A paralisia do tráfego aéreo no início da pandemia levou a Airbus a reduzir as taxas de produção em 40% a partir de Abril de 2020 e a anunciar 15.000 cortes de postos de trabalho.
Thierry Baril explicou que as 6.000 contratações previstas são justificadas pelos fortes sinais de recuperação na indústria aeroespacial e a necessidade de preparar o futuro da aviação e implementar o roteiro para a descarbonização do transporte aéreo.
A Airbus, cuja produção de aviões de corredor único A320 (A319, A320 e A321) tinha caído de 60 para 40 aviões por mês durante a pandemia, começou a aumentar a sua produção e está actualmente a produzir 45 aviões por mês, planeando aumentar para 65 aeronaves por mês até ao Verão de 2023.
