O Instituto Nacional de Estatística (INE), no seu balanço sobre as estatísticas da procura turística dos residentes, entre abril e junho, destaca que as viagens realizadas pelos residentes cresceram 52,2% e atingiram um total de 5,5 milhões, o que representa uma queda de 1,7% face a igual período de 2019, o último antes da pandemia da covid-19.
Segundo o INE, as viagens turísticas de residentes em Portugal com destino ao estrangeiro aumentaram 592,8% no segundo trimestre, face a igual período de 2021, e as viagens em território nacional cresceram 34,9%.
No período em análise, o principal motivo para as viagens foi “lazer, recreio ou férias”, que esteve associado a 47,6% do total e correspondeu a 2,6 milhões de deslocações, tendo crescido 49,9% em termos homólogos, seguindo-se “visita a familiares ou amigos” (38,0%) e profissionais ou de negócios (9,0%).
Os hotéis e similares concentraram 31,7% das dormidas resultantes das viagens turísticas no segundo trimestre, sendo que houve 6,0 milhões de dormidas em hotéis e similares entre abril e junho.
O INE também refere que a marcação prévia de serviços foi utilizada em 37,5% das viagens, parâmetro que apresenta um peso de 95,3% nas deslocações ao estrangeiro e de 28,0% nas viagens em território nacional.
De acordo com os dados do INE, o recurso à internet ocorreu em 26,9% das viagens no segundo trimestre do ano, valor que sobe para 71,9% quando se consideram apenas as viagens ao estrangeiro.