“Turismo: um motor da economia” foi o tema do almoço-debate que aconteceu no International Club of Portugal, em Lisboa, e que contou com a presença de Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
Na sua intervenção, a governante destacou que o Plano Reativar o Turismo|Construir o Futuro, lançado em maio do ano passado, tem atualmente uma execução de 2,1 mil milhões de euros, de um total de seis mil milhões de euros. O Plano Reativar Turismo, recorde-se, tem como um dos objetivos o ultrapassar a meta de 27.000 milhões de euros de receitas turísticas em 2027 e tem medidas em áreas como “apoiar as empresas”, “fomentar segurança”, “gerar negócio” e “construir futuro”.
Rita Marques anunciou ainda que o Governo está a preparar um conjunto de informações públicas para mostrar aquilo que foi feito e o que irá ser lançado em breve.
Será lançado até julho, com um sistema de controlo interno, que mostra a todos os ‘stakeholders’ do setor aquilo que foi feito, aquilo que falta fazer, explicou.
Os objetivos centrais do Plano são, refira-se, promover um turismo ao longo de todo o ano e em todo o território, através do apoio ao investimento, da capacitação das empresas, da qualificação dos recursos humanos e da aposta na acessibilidade aérea e na mobilidade sustentável, áreas fundamentais para incentivar a competitividade do destino.
A secretária de Estado salientou ainda que desde março e abril deste ano foram ultrapassadas as receitas turísticas observadas em 2019, destacando que o executivo tem como objetivo chegar ao final de 2022 com uma receita turística idêntica ou ligeiramente superior a 2019.
Referindo que Portugal já não é um destino barato, uma vez que neste momento é o segundo país que tem uma receita média de turística mais elevada da Europa, tendo em conta a paridade do poder de compra, Rita Marques defendeu ainda a necessidade de revisitar a legislação para acomodar novas tendências no turismo.