Setembro já chegou e, com ele, o regresso à rotina. Para tornar esta rentrée mais descontraída, a proposta da Parques de Sintra é mergulhar na natureza, tirar partido dos seus múltiplos benefícios e, simultaneamente, conhecê-la melhor.
Com este intuito, preparou uma programação diversificada, que leva à descoberta do paraíso de biodiversidade que Sintra conserva.
Este mês, será possível participar num ateliê de arte botânica; visitar a milenar mata relíquia do Convento dos Capuchos, o surpreendente Jardim Botânico de Queluz e a nova charca naturalizada do Parque da Pena; e, ainda, experimentar a apicultura por um dia.
A primeira destas experiências, “A Mata Relíquia do Convento dos Capuchos”, celebra o Dia da Ecologia e está agendada para 14 de setembro, às 15h00. Nesta visita, os participantes terão a oportunidade de percorrer o Convento e a sua cerca onde, desde o século XVI, a comunidade de frades franciscanos residente, por via do seu profundo respeito pela natureza e da sua atitude ecológica, preservou o único reduto de floresta original da Serra de Sintra.
No dia 18 de setembro, às 15h00, a “Visita Técnica – A charca naturalizada do Parque da Pena” assinala outra data importante: o Dia Mundial da Monitorização da Água. A charca naturalizada, a mais recente novidade do Pena, é um elemento de grande beleza natural, fundamental para aumentar a resiliência do Parque face aos efeitos das alterações climáticas. Constitui um habitat aquático naturalizado, com espécies de flora e de fauna, que valoriza a paisagem e promove a conservação da natureza e a biodiversidade, mas vai muito além disso. Com uma capacidade de 2600m3, permite reservar água para a rega dos jardins e para o combate a incêndios florestais na Serra de Sintra.
Mudando para um cenário completamente diferente, no dia seguinte, 21 de setembro, às 10h30, acontece uma Visita guiada ao Jardim Botânico de Queluz. Será uma oportunidade para saber mais sobre este espaço, construído no século XVIII, durante o reinado de D. Maria I e D. Pedro III, para o recreio da Família Real, cujo projeto de reabilitação foi distinguido, em 2018, dois Prémios da União Europeia para o Património Cultural / Prémios Europa Nostra. São muitas as espécies exóticas que podem ser admiradas neste jardim, com destaque para os ananases, um fruto muito apreciado pela Família Real. Hoje, tal como na época de D. Pedro III, os ananases continuam a ser cultivados nas quatro estufas do Jardim Botânico de Queluz e o seu perfume inconfundível faz as delícias dos visitantes.
Da parte da tarde, às 15h00, na Quintinha de Monserrate, a proposta é uma experiência de apicultura, com a atividade “Os produtos da colmeia: o que é o mel?”. Depois de conhecerem melhor a fascinante vida das abelhas melíferas – com destaque para as abelhas obreiras, responsáveis por quase todas as tarefas dentro da colmeia –, os participantes terão a possibilidade de experimentar as diferentes tarefas que o apicultor executa para obter o mel, com a ajuda de um kit de extração,
No mesmo local, mas a 28 de setembro, às 15h00, há uma nova sessão do “Ateliê de Arte Botânica”. Esta experiência de slow living, que promove a valorização dos recursos naturais que nos rodeiam, centra-se na impressão botânica, uma técnica que alia a arte têxtil à sustentabilidade. Num percurso pelos trilhos da Quintinha de Monserrate, os participantes vão recolher plantas e aprender a identificar alguns segredos das espécies tintórias. Seguidamente, terão oportunidade de imprimir os seus pigmentos naturais em tecido.
Ao longo dos últimos anos, a Parques de Sintra tem investido na qualidade da experiência de visita e na oferta de uma programação diversificada, promovendo numerosas iniciativas dedicadas à música, ao cinema, ao teatro e à arte equestre, com múltiplas propostas que tiram partido da memória histórica dos monumentos e dos ambientes diferentes que o património natural proporciona no decorrer das estações, convidando à sua fruição ao longo de todo o ano.
Pretende-se que quem visita o património sob gestão da empresa encontre sempre novos motivos de interesse, ou seja, espaços vivos, em permanente atualização e reinvenção, onde existe sempre algo novo para fazer e para conhecer.