As piores previsões confirmam-se: a Air Malta vai cessar as suas operações, face à recusa da Comissão Europeia em permitir que o Estado maltês injete fundos na sua transportadora de bandeira.
David Curmi, presidente executivo da companhia aérea, confirmou que o fim da empresa acontecerá antes do final deste ano, que assinala o 50º aniversário da Air Malta.
O executivo garantiu que o governo acordou com Bruxelas que vai formar uma nova companhia aérea totalmente separada da atual. Ou seja, uma companhia com uma nova estrutura, novo capital e com uma força de trabalho que será formada de raiz.
E no que concerne aos 375 funcionários da Air Malta, se quiserem um emprego, terão que se candidatar a processos seletivos.
Recorde-se que o quadro de funcionários da companhia aérea já havia sido fortemente reduzido anteriormente de mil funcionários para o número atual.
David Curmi acrescentou que essa transição suave seria “perfeita” para os passageiros, tendo destacado que qualquer cliente que já tenha comprado o seu bilhete não deve preocupar-se.
Por seu lado, o ministro das Finanças de Malta, Clyde Carauna, não quis comentar o futuro da Air Malta nem o curso das negociações com a Comissão Europeia.