Num recente documento, a low cost irlandesa Ryanair revela que teve um lucro de 1.465,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do seu ano fiscal (de abril a dezembro), contra perdas de 143,3 milhões de euros no período homólogo.
Para a Ryanair, este crescimento é justificado pela forte procura de viagens a tarifas mais elevadas (+14% do que antes da covid-19), especialmente durante o meio do mês de outubro e no pico da época de Natal/Ano Novo.
Nos primeiros nove meses do seu ano fiscal, que termina a 31 de março, as receitas da companhia aérea cresceram 57%, para 2.312,1 milhões de euros, e as despesas operacionais 36% para 2.150,4 milhões de euros, contribuindo para um lucro trimestral de 211 milhões de euros.
Michael O’Leary, presidente executivo da Ryanair, salientou que a companhia assegurou ganhos de quota de mercado em mercados-chave da União Europeia, dando como exemplos a Itália (de 26% para 40%), Polónia (27% para 38%) e Irlanda (49% para 58%).
A previsão da Ryanair para todo o ano fiscal é de transportar 168 milhões de passageiros, embora esteja previsto uma perda no último trimestre pelo facto de a Páscoa se realizar em abril.
Para o ano fiscal em análise, a companhia aérea estima atingir lucros entre 1.325 milhões de euros e 1.425 milhões de euros.