Os tripulantes, reunidos em assembleia-geral em Lisboa, rejeitaram, pela segunda vez, uma proposta da TAP, que ia ao encontro de 12 das 14 reivindicações do SNPVAC, na tentativa de evitar uma nova greve de sete dias, depois de uma paralisação de dois dias, em dezembro, ter tido um impacto de cerca de oito milhões de euros na companhia aérea e que levaram ao cancelamento prévio de 360 voos.
À entrada para a reunião, o presidente do sindicato tinha dito que era muito provável que os tripulantes decidissem manter o pré-aviso de greve.
Recorde-se que horas antes da assembleia-geral do SNPVAC, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, mostrou-se otimista quanto ao levantamento da greve. Por outras palavras, o sindicato dava o seu aval à proposta apresentada pela companhia. E nesse sentido, a nota divulgada pelo gabinete do ministro, revelava que perante a informação prestada pela direção do sindicato sobre o acordo alcançado, o ministro está convicto de que a assembleia-geral do SNPVAC dará um passo decisivo para a melhoria da situação dos trabalhadores e da companhia aérea, permitindo evitar uma greve de sete dias que causaria um grave dano à empresa.
Ou seja, quanto a nós, otimismo a mais!