Segundo uma nota de imprensa do Ministério da Economia e do Mar, o imóvel da 7.ª Bataria do Outão, na serra da Arrábida, foi já colocado a concurso no âmbito do programa REVIVE, que visa promover a reabilitação de diversos equipamentos públicos através da concessão para exploração com fins turísticos, por 50 anos, por uma renda mínima anual de 130.987 euros.
Recorde-se que o imóvel constitui um verdadeiro espólio da história militar, que deve ser preservado e valorizado. A localização privilegiada, com fantásticas vistas para o estuário do Sado, a península de Troia e a serra da Arrábida, constitui uma mais-valia para o desenvolvimento de um projeto turístico.
A 7.ª Bataria do Outão foi uma das infraestruturas de defesa costeira da região de Lisboa, instalada depois da Segunda Guerra Mundial, no âmbito do ‘Plano Barron’, desenvolvido por uma comissão luso-britânica.
A 7.ª Bataria do Outão, que ficou operacional em 1954, foi o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando proteção à foz do rio Sado, até cessar a atividade, em 1998.
Desde que foi encerrada e desmantelada, a 7ª Bataria do Outão não voltou a ter qualquer tipo de utilização.
A proximidade de Setúbal e a sua localização na serra da Arrábida poderá tornar a antiga infraestrutura militar da 7.ª Bataria do Outão bastante atrativa para potenciais investidores, que têm um prazo de 120 dias para apresentação de propostas.