Vai nascer em breve e em São Tomé e Príncipe uma nova companhia aérea, cujo processo já se encontra em avaliação no INAC de São Tomé e Príncipe, mais propriamente em fase de certificação para obter os licenciamentos necessários para a operação.
Filipe Nascimento, presidente do governo regional, numa entrevista à Lusa, disse que a nova companhia aérea surge para reforçar as ligações entre as duas ilhas e criar rotas internacionais para o Príncipe, explicando que recentemente houve investidores que nos apresentaram um projeto, Príncipe Air, como forma de oferecer viagens internas, não só para passageiros, mas também cargas, e criar rotas para a sub-região da costa oeste-africana, que creio ser importante para fomentarmos mais o turismo. O governante também esclareceu que há outras companhias aéreas interessadas em operar a partir do Príncipe, mas que a Príncipe Air está em fase de conclusão avançada.
O presidente do governo regional do Príncipe lembrou que a ilha vive permanentemente com dificuldades na conexão com a ilha de São Tomé, pelo que a ligação aérea é determinante e, por isso mesmo, é preciso mais oferta em termos de capacidade dos aviões, regularidade dos voos e em termos de preços.
Nos voos internos, de 30 minutos e 150 quilómetros, o passageiro, seja turista ou nacional, paga entre 200 e 300 euros por viagem, num país onde o salário mínimo anda na ordem dos 40 ou 50 euros.
Atualmente, apenas a companhia aérea nacional, STP Airways, assegura a ligação aérea entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe.