As dormidas nos estabelecimentos turísticos do Norte situaram-se em 1,5 milhões no 1.º trimestre de 2022, um valor bastante superior ao observado no período homologo de 2021 (365 mil dormidas), mas ainda inferior ao valor do 1.º trimestre de 2019 (1,8 milhões de dormidas), segundo uma informação publicada boletim da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
Refira-se, mesmo assim, que os 1,5 milhões de dormidas turísticas no Norte, são ainda um valor inferior ao período homólogo de 2019.
Salientando que a atividade turística continuou a recuperar no primeiro trimestre deste ano, a comissão adianta que os alojamentos turísticos da região registaram 867 mil hóspedes nos meses de janeiro, fevereiro e março.
Não obstante a relevância deste crescimento, o número de hóspedes no 1.º trimestre de 2022 ainda era 14,5% inferior ao valor observado antes da pandemia, no 1.º trimestre de 2019, pode ler-se na nota da CCDR-N.
Quanto aos residentes em Portugal, registaram-se 791 mil dormidas nos alojamentos turísticos do Norte, comparativamente às 293 mil dormidas no período homólogo de 2021.
Já as dormidas de não residentes, aumentaram para 747 mil, contra os 71 mil em 2021.
Em termos de proveitos e devido à recuperação, os estabelecimentos turísticos do Norte atingiram proveitos totais de 83,8 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, valor que contrasta com o período homólogo de 2021, em que os proveitos se fixaram em 15,4 milhões de euros.
Por sua vez, o rendimento por quarto disponível também foi superior, situando-se em 21 euros. Contudo, este indicador também se manteve inferior ao registado antes da crise pandémica (26,4 euros).
Tal como na maioria dos indicadores do setor do turismo, ainda não foi possível superar o valor anterior ao da crise pandémica, destaca o boletim da CCDR-N, lembrando que no 1.º trimestre de 2019 a taxa líquida de ocupação por cama no Norte foi de 30,5%, conta os 24,5% no primeiro trimestre de 2022