Virologista transmite confiança na retoma de viagens

Em conversa com o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, o virologista Pedro Simas deixou uma mensagem de confiança à retoma rápida das viagens de lazer por parte dos portugueses e para estrangeiros a Portugal.

Numa altura em que os agentes de viagens e operadores turísticos nacionais se debatem com muitas incertezas relativamente à retoma da actividade turística e para poderem organizar a sua programação de Verão, Pedro Simas veio dar uma nota de esperança ao sector.

Segundo o especialista, a vacina contra a Covid-19, desde que decorra como o previsto, é a solução para o regresso à normalidade, apontando que, para a actividade turística, o Verão deste ano pode ser melhor.

 – Se tudo correr bem, há uma grande probabilidade do Verão ser diferente, ser melhor. Este Verão já vai ser diferente para fazer viagens, diz o virulogista. Já achava isto em Dezembro e acusaram-me até de ser imprudente, mas as pessoas precisam de ver a luz ao fundo do túnel. Acho que as coisas vão correr bem, afirmou o especialista do Instituto de Medicina Molecular (IMM).

O próximo Verão já se prevê com alguma normalidade na retoma da actividade dos agentes de viagens nacionais, o que inclui levar portugueses ao exterior ou trazer turistas externos para o país, segundo adiantou o virologista Pedro Simas numa sessão via web promovida pela Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.

Pedro Simas espera que em Maio já será diferente e, em Junho, ainda mais diferente será, embora manifestando preocupação em relação às novas variantes da Covid-19. No entanto disse aos agentes de viagens que Portugal é o país com melhores índices epidemiológicos da Europa.

O especialista concorda com a iniciativa dos certificados digitais, uma vez que pode ajudar à retoma da actividade do turismo numa fase inicial, mas está confiante que o problema da pandemia terá os dias contados.

Neste sentido, Pedro Simas acredita que no próximo Inverno já poderão ser esperados congressos com mais de mil pessoas sem máscara, tendo-se atingido a imunidade de grupo na sequência do plano nacional de vacinação.