Smart Cities para pessoas inteligentes

As vilas e cidades tendem a evoluir para um uso inteligente, adoptando modelos de organização resultantes da combinação de tecnologias de informação, de comunicação, de automação, na implantação de sistemas de sinais de trânsito inteligentes, controle de disponibilidade em parques de estacionamento, iluminação pública, wi-fi nas praças e ruas,  contadores de água que emitem avisos em caso de anormalidade de consumos e de avarias,  bicicletas eléctricas partilhadas, transporte a pedido, e um sem-número de aplicações e automatismos.

Tal como os chips nos caixotes do lixo, apenas poderiam ser vendido calçado e roupa munidos de chips para registarem  e valorizarem a relação homem-ambiente. Tal como na China, originar um cartão de cidadania em que cada “boa acção daria pontos para descontar em serviços médicos, por exemplo), e cada má acção, como deitar maços de tabaco fora, atirar com garrafas e embalagens para a Natureza, num total desrespeito pela criação da própria Natureza e que os nossos antepassados mantiveram, acumularia pontos negativos que criaria dificuldades no acesso a alguns benefícios.

Destinos Turísticos Inteligentes estão em voga, sensibilizando o turista para questões ambientais com a Pegada Ecológica, monumentos a visitar, ruas por onde circular, o que ver, onde comer, onde tomar um copo, onde sociabilizar.

Mas também, nas cidades se detectam bicicletas estacionadas fora do lugar de estacionamento adequado.

Hotéis também querem ser inteligentes (se gerarem economias, tanto melhor) no check-in automático, mensagens de tempo de espera para o quarto, mensagens com promoções, pagamentos automáticos, e tantas outras facilidades que eu desconheço, porque já não estou ligado à actividade.

Paralelamente, sinais de transito confundentes continuam, património que faz parte de roteiros continua a estar encerrado, as pessoas isolam-se cada vez mais e, quando socializam comentam aquilo que todos já viram: as novidades nas redes sociais. O poder de criar, de descobrir a verdade, a intuição, o charme da sedução com criatividade estão ultrapassados, porque o que está na moda é a moda do mundo paralelo.