Restauração: refeições entre 5 e 10 euros e pagas a dinheiro

Para conhecer melhor o quotidiano da restauração e o perfil dos clientes a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, em conjunto com a Nielsen, abordou mais de 2.000 estabelecimentos.

Os resultados obtidos demonstram que há uma clara diferença nos hábitos de consumo entre nacionais e internacionais, entre dias úteis e fins-de-semana.

Durante a semana os portuguese optam por almoçar fora, com mais de 60% das refeições servidas. Por outro lado, verifica-se que há uma predominância (mais de 50%) das ementas com preços entre 5 e 10 euros. Já durante o fim-de-semana o consumo de turistas abarca quase todos os estabelecimentos, com excepção dos snacks. Os restaurantes localizados em hotéis têm um perfil diferente, sendo que normalmente são mais requisitados ao jantar.

A maioria dos clientes opta por pagar a dinheiro, o que talvez se justifique pelo (baixo) valor das refeições. Curiosamente na região Norte, os pagamentos em dinheiro registam 89%, mas na área Centro/Lisboa o pagamento em dinheiro é semelhante ao pagamento em cartão de débito, com 55% e 42%, respectivamente.

Os dados recolhidos permitem ir mais longe e fazer uma análise ao perfil do turista. Verifica-se que, em termos de refeições turísticas servida, os inquiridos provenientes do Continente Americano (América do Norte), representam 52% na área Norte e 30% na área Sul, sendo que a América do Sul representa 63% na área Norte e 20% na área Sul. Já os inquiridos do Continente Asiático representam maior número de refeições na Área Norte (45%), seguido da Área Centro/Lisboa (29%) e por último a Área Centro/Norte e a Área Sul, com 15% e 12% respetivamente, enquanto que os inquiridos do Continente Africano, representam um maior número de refeições efetuadas na Área Norte (66%) e logo de seguida a Área Centro/Norte com 24%.