Num ano atípico devido à pandemia da Covid-19 em que o turismo, na sua generalidade, tem sido um dos sectores mais afectados, as nossas atenções concentraram-se nos apoios à sua sobrevivência e alguma retoma não só pelo Governo português como pela União Europeia. Estes assuntos foram seguidos atentamente pelos nossos leitores.
A situação da TAP foi igualmente destaque nas páginas do nosso jornal, desde a aprovação de uma injecção de 1,2 mil milhões por parte de Bruxelas, à chegada de acordo do Governo com os accionistas privados da companhia aérea portuguesa para passar a deter 72,5% da empresa por 55 milhões de euros, evitando assim a nacionalização. Seguimos também a retoma de alguns voos, bem como o resgate de várias companhias aéreas europeias e não só que voam para Portugal
O turismo interno e aquilo que ele deu este ano ao nosso país este Verão, permitindo a reabertura de grande número de hotéis em Portugal, bem como o fecha, abre e volta a fechar do corredor aéreo para Portugal por parte do Reino Unido, e não só, que prejudicou destinos como o Algarve a Madeira.
A CTP e as medidas que tem vindo a tomar junto a quem de direito com vista a reactivar o sector e as empresas do turismo foram igualmente seguidas no nosso jornal, que também quase diariamente esteve atenta a informação divulgada pelas mais diversas entidades internacionais como a OMT, o WTTC ou a IATA, e a própria Comissão Europeia.
Mesmo em tempo de pandemia, não pararam as intenções de investimento designadamente na área da hotelaria. Nasceram novos projectos e outros estão na calha e a bom ritmo. Novos investimentos foram, como muito outros, notícias seguidas no Opção Turismo.
É também nestes tempos de grandes desafios para o sector da distribuição que Pedro Costa Ferreira tem a ‘coragem’ de se recandidatar à liderança da APAVT, tarefa que não vai ser nada fácil nos próximos anos.
‘Coragem’ também teve a ADHP de realizar um congresso presencial em Évora, que reuniu cerca de 160 pessoas, e onde se falou de futuro, porque é o que o sector do turismo precisa, onde as tecnologias têm um papel importante, a formação e a qualificação também, mas sobretudo não esquecer que o turismo é feito de pessoas para pessoas.
Carolina Morgado
