Proveitos da actividade turística em Portugal dão sinais de crescimento

Os dados do INE revelam que os proveitos totais registados nos estabelecimentos de alojamento turístico em Julho deste ano atingiram 296,9 milhões de euros e 223,4 milhões de euros relativamente a aposento.

Comparando com o mesmo mês de 2019, os proveitos totais diminuíram 44,5% e os relativos a aposento decresceram 46,7%.

Nos primeiros sete meses do ano, face ao período homólogo de 2020, os proveitos cresceram 9,2% no total e 10,7% relativos a aposento, mas comparando com o mesmo período de 2019, os proveitos totais recuaram 67,5% e os relativos a aposento diminuíram 67,6%.

O Algarve concentrou 39,8% dos proveitos totais e 40,5% dos relativos a aposento em Julho, seguindo-se a área metropolitana de Lisboa (13,8% e 13,9%, pela mesma ordem) e o Norte (12,9% e 13,1%, respectivamente).

Entre Janeiro e Julho, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento (hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural e de habitação).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPar) foi 40,4 euros em Julho, quando no mesmo mês de 2019, este indicador tinha sido de 70 euros.

Os valores de RevPar mais elevados foram registados no Algarve (58,4 euros), na Madeira (54,7 euros), no Alentejo (49,8 euros) e nos Açores (49,0 euros).

Nos primeiros sete meses do ano, o RevPar aumentou em termos homólogos 2,6%, com crescimentos de 2,1% na hotelaria, 2,4% no alojamento local e 21% no turismo no espaço rural e de habitação.

Segundo o INE, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 99,9 euros em Julho, quando no mesmo mês de 2019, tinha sido de 106,8 euros.