A nota foi deixada esta terça-feira (31) pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, que respondia, por videoconferência, a perguntas dos deputados da comissão de Assuntos Europeus da Assembleia da República
Augusto Santos Silva disse que até segunda-feira (30) foram resolvidos 2.249 dos 3.641 pedidos de repatriamento de cidadãos portugueses retidos em outros países devido às consequências da pandemia do novo coronavírus (61,7%).
Na ocasião, o governante adiantou também que, segundo informações chegadas da APAVT, dos 30 mil portugueses que estavam no estrangeiro no início da crise de saúde, 27.500 conseguiram regressar através do reescalonamento de voos ou redefinição de itinerários.
Augusto Santos Silva considerou que as operações de repatriamento estão a correr bem, apesar de não ao ritmo que o Governo queria ou ao ritmo que cada pessoa bloqueada ou respectivas famílias quereriam.
Lembrou que o regresso dos portugueses está a ser feito muitas vezes em operações conjuntas, seja a nível bilateral como multilateral, o que tem permitido que dezenas e dezenas de portugueses estejam a ser repatriados através de 200 voos já realizados, em realização ou em planeamento.
Santos Silva evocou a propósito os custos significativos destas operações que, apesar de reembolsáveis por mecanismos da União Europeia (UE) até 75%, têm de ser assumidos primeiro pelos Estados.
O ministro repetiu que os critérios para o repatriamento estão organizados em prioridades: os viajantes ocasionais, por turismo ou negócios, por exemplo, os estudantes e os trabalhadores ocasionais, por esta ordem.
O ministro referiu-se ainda ao cuidado específico com os países de língua portuguesa, que disse serem a sua preocupação número um nos últimos dias, evocando as ligações realizadas com Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau e outra, já autorizada e em fase de planeamento, para Moçambique, assim como, em fase de planeamento, para Timor-Leste.
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