O presidente da Associação de Promoção da Madeira (APM), Nuno Vale, afirmou que a retoma das operações turísticas na Madeira cresceu de forma contínua e sustentada deste a reabertura dos aeroportos, passando de 31% em Julho para 61% em Agosto,
– Estes resultados são ainda insuficientes, face à capacidade instalada na região, mas continuamos a trabalhar no reforço da nossa situação, acrescentou Nuno Vale frisando que a velocidade e a consistência da retoma dependem da confiança dos consumidores e da evolução covid-19.
O presidente da APM explanou sobre a situação crítica que vive o turismo, explicando que, até Agosto, a quebra nos hóspedes e nas dormidas apresentou, mesmo assim, uma performance melhor que a média nacional em cerca de três pontos percentuais. Ou seja, 370 mil hóspedes e 1,8 milhões de dormidas na região.
– As dormidas de portugueses foram as que registaram menores quebras, com total de 127 mil dormidas, salientou perante falando perante os deputados da Comissão de Economia, Finanças e Turismo.
Salientando que em Setembro se verificou uma retoma de 71% das companhias aéreas e de 61% das rotas, estando previsto para Novembro um total de 450 frequências semanais, Nuno Vale disse que a incerteza é generalizada e não diminuiu em nada, e alertou:
– As reservas são de muito curto prazo, levando à incapacidade de todos os agentes do sector em fazer previsões fiáveis relativamente ao futuro próximo. O longo prazo é o próximo mês e a estratégia deu lugar à tática.
E a terminar a sua intervenção, o responsável destacou, que a Madeira garantiu uma imagem internacional de ‘destino seguro’, através de projectos como a operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos, em vigor desde 01 de Julho, e a certificação internacional de riscos biológicos.