Notoriedade de Portugal acelera turismo

Dados do Guia do Mercado Laboral 2019, elaborado pela Hays, relevam que a notoriedade e visibilidade que Portugal tem adquirido nos últimos tempos tem contribuído para o crescimento do sector da hotelaria e turismo. E vai continuar a contribuir.

Em causa o facto de já não ser apenas o sol e a praia ou a cultura e histórias as razões que trazem turistas ao nosso país. Há também que contar com eventos como o WebSummit ou mesmo a realização da Eurovisão.

Mais visibilidade significa mais turistas, o que leva a um aumento do nível de confiança, que se traduz num aumento dos investimentos, nomeadamente no sector da hotelaria e turismo. E que se traduz numa maior procura por profissionais qualificados.

Tendência que se irá manter este ano. Essa é a convicção de Sandrine Veríssimo, Regional Director da Hays Portugal, que acredita que “o sector de Turismo e Lazer é capaz de sofrer uma pressão salarial, tendência já registada no ano anterior, pela escassez de perfis altamente qualificados para um mercado que precisa de ir ao encontro das necessidades e exigências dos turistas”.

A análise dos dados do Guia permite antever que os perfis mais solicitados este ano serão: Sales Manager, Sales Executive, Sales Director , Revenue Manager, Diretor Geral de Operações, Digital Marketing Manager e Chefes de Cozinha.

Nunca situação em que a procura (por profissionais) é superior à oferta a pressão pela oferta de melhores condições aumenta. Na análise dos dados verifica-se que as mais valias mais valorizadas incidem na a oferta salarial (84%), o bom ambiente de trabalho (70%), o plano de carreira (59%), a cultura empresarial (57%) e a solidez financeira (57%). No entanto, aquando do momento da decisão de aceitar determinada oferta de emprego (em detrimento de outra) há cinco factores determinantes (e que fazem toda a diferença). São eles o seguro de saúde (66%), a flexibilidade de horários (59%), formação/certificações (57%), possibilidade de trabalhar a partir de casa (41%) e automóvel para uso pessoal (32%).