Linhas de crédito para o sector do turismo com grande adesão

O ministro da Economia afirmou que a linha de crédito para as microempresas do sector turístico está a ter grande adesão, com 2.996 candidaturas apresentadas e 694 aprovadas, enquanto a Linha Capitalizar 2018-Covid-19 de 200 milhões de euros, entretanto aumentada para 400 milhões de euros, tem tido muitos pedidos de financiamento por parte das empresas.

Também, conforme disse Pedro Siza Vieira, já há pedidos crédito de 1.130 milhões de euros, com aprovação de operações no valor de 635 milhões de euros, o que é um valor superior ao valor disponibilizado na linha.

Pedro Siza Vieira, e a ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, realizaram, esta segunda-feira, um ponto de situação das medidas de apoio a trabalhadores e empresas anunciadas pelo Governo após a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social.

O detentor da pasta da Economia informou que o Governo decidiu remeter os montantes que ultrapassavam a capacidade da Linha Capitalizar para as novas linhas de crédito, entretanto, lançadas, num valor global de 3 mil milhões de euros, já aprovadas pela Comissão Europeia. Estas novas linhas estão operacionais desde a semana passada.

O Governo viu também já autorizado pela Comissão Europeia o alargamento do montante das linhas de crédito, com garantia de Estado, e dos sectores abrangido. A autorização envolve cerca de 13 mil milhões de euros, como divulgado no fim-de-semana passado.

Assim, a partir desta quarta-feira (08) passa a estar acessível  a empresas de outros sectores de actividade, como os de comércios e serviços, transportes de mercadorias, transportes de passageiros, entre outros, as linhas lançadas de 3 mil milhões de euros.

Para os serviços e comércio, sectores mais afectados pelas medidas de encerramento de actividade, Siza Vieira anunciou, o Governo espera reservar, durante a próxima semana um montante específico de 1200 milhões de euros.

Por sua vês, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, destacou que já houve 33.366 empresas a recorrer à medida de apoio à manutenção dos postos de trabalho, num universo máximo de 566.751 trabalhadores.

Na reunião com os parceiros sociais, o Governo partilhou os ajustamentos feitos a medidas para garantir que havia capacidade de chegar às pessoas que não estavam a ser abrangidas.

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