KLM vai cortar mais 800 a 1.000 empregos

A companhia aérea holandesa KLM informou esta quinta-feira que vai cortar mais 800 a 1.000 empregos, além dos 5.000 anunciados em 2020, dado o impacto das restrições de mobilidade em todo o mundo devido à nova vaga da pandemia.

A KLM é forçada a ajustar ainda mais o tamanho da empresa. Desde o início da pandemia Covid-19, tomamos uma quantidade incrível de medidas para lidar com a crise, disse a empresa em comunicado.

Esta decisão é baseada no facto de que a recuperação da indústria da aviação, especialmente para destinos de longo curso está a levar mais tempo.

Esta redução adicional de postos de trabalho infelizmente é muito necessária. A ela se somarão outras medidas de redução de custos, disse o presidente e CEO da empresa, Pieter Elbers.

Refira-se que, para fazer face ao impacto da pandemia, o governo holandês decidiu em Junho injectar 3,4 mil milhões de euros na companhia aérea, que em troca teve que reduzir as suas despesas em 15%, introduzir melhorias ambientais e renunciar os bónus para os seus gestores e dividendos.

Depois disso, a companhia aérea anunciou em Julho um corte de 5.000 empregos, após perder 4.413 milhões durante o primeiro semestre do ano passado, devido à queda no tráfego aéreo devido à pandemia do coronavírus.