IATA diz que preço de testes retrai recuperação

A Associação Internacional de Transportes Aéreos, IATA, apelou recentemente, face ao custo dos testes, a que os Estados​​​​​ comparticipem do custo dos mesmos que detetam se uma pessoa está infectada com o SARS-CoV-2. Acrescenta a IATA que o actual custo inibe a procura turística.

O preço elevado dos testes de covid-19 exigidos pela maioria dos países para viajar está a dificultar a recuperação do sector da aviação, facto que alertou a IATA a tomar esta posição.

Saliente-se que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os países não deveriam cobrar pela realização dos testes PCR, pela vacinação, quando também é exigida para viajar, ou pela emissão de certificados.

Nesse propósito, a IATA levou a cabo um inquérito que revelou que dos 16 países analisados, França é o único que cobre o custo destes métodos de diagnóstico para os viajantes.

Também segundo a IATA,  os restantes Estados, estão a ignorar as suas obrigações e a colocar em perigo a recuperação do sector e as vidas de várias pessoas, já que os preços elevados estão a abrir caminho a um mercado de testes falsificados.

De acordo com a análise feita pela associação, o preço mínimo para a realização dos testes é de 90 euros, enquanto o preço mais elevado é de 208 euros.

Baseando-se nestes dados, a organização calcula que uma família de quatro pessoas gaste 1.440 euros só em testes PCR durante uma viagem (ida e volta).