Hotelaria: dormidas de não residentes voltam a crescer

Depois de sete meses em queda os valores referentes às dormidas dos não residentes voltaram a crescer em Novembro (2,2% versão uma diminuição de 2,7 por cento registada em Outubro). Os números foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que refere que, nesse mês, os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,3 milhões de hóspedes e 3,3 milhões de dormidas. Valores que representam, respectivamente, um aumento de 6,3% e de 4,6 por cento.

Embora os hotéis continuem a ganhar preferência das dormidas, representando 76,1% do total, o maior crescimento deu-se nos aldeamentos e nos apartamentos turísticos, com, respectivamente, um aumento de 13,3% e 11,4 por cento.

Em termos de estada média esta (2,48 noites) teve uma queda de 1,6% devido a uma diminuição de 2,2 por cento nos não residentes. Já a taxa líquida de ocupação-cama (37,6%) teve um aumento de meio ponto percentual, o que significa que Novembro recuperou a descida de meio ponto percentual registada em Outubro.

Ao nível das receitas estas fixaram-se nos 189,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 6,3%. Valor semelhante obtido no que concerne aos proveitos por quarto (6,1% para 134,3 milhões de euros).

Apesar da incerteza inerente ao Brexit verificou-se que, em Novembro, o mercado britânico cresceu 7,6%, contrariando uma tendência (de queda) iniciada em Outubro de 2017. Apesar de tudo, e feitas as contas, desde o início do ano este mercado decresceu 8%. Destaque para os mercados espanhol, norte-americano e canadiano, que registaram os principais aumentos: 20,7%, 25,4% e 10,3%.

O crescimento verificado em Novembro do ano passado incidiu em todo o território português, embora o Norte e o Alentejo tenham registado os maiores aumentos: 12,8% e 11,6 por cento.