Grupo Lufthansa fecha Germanwings e reduz frota

O Grupo Lufthansa decidiu esta terça-feira (07) fechar a sua subsidiária low cost Germanwings em resposta à crise que levou à paralisia do transporte aéreo pela pandemia do novo coronavírus .

A empresa aérea informou também que vai reduzir significativamente a sua frota nas restantes companhias que fazem parte do grupo, até porque não espera que o sector do transporte aéreo retorne rapidamente ao nível de crise pré-coronavírus.

O conselho de administração do grupo aéreo alemão antecipa que levará meses para que as restrições de viagem sejam totalmente levantadas em todo o mundo e que a procura global de voos atinja o nível pré-crise.

Por este motivo, o grupo de companhias aéreas reduzirá consideravelmente as suas capacidades e reduzirá os empregos administrativos. O objectivo é permitir que o máximo de trabalhadores envolvidos na reestruturação mantenha o seu emprego.

A gigante alemã do transporte aéreo reduzirá sua frota de 763 aeronaves, com a venda de cerca de 40 aparelhos.

O portefólio de companhias grupo alemão inclui a Lufthansa, as low-cost Germanwings e Eurowings, e as Austrian Airlines, Brussel Airlines e Swiss International Air Lines.

No comunicado, a empresa indica que o objectivo de implementação da Eurowings na junção das operações de voo numa única unidade, definido antes da crise, será acelerado. A low-cost Eurowings passará ainda por outras mudanças, nomeadamente pela redução do número de aeronaves. No segmento dos voos de curta duração, o grupo arrancará com o phase-out de 10 aviões Airbus A320. Também o segmento de voos de longo curso da Eurowings será reduzido, indica a Lufthansa.

No caso da Lufthansa, a empresa indica que retirará vários modelos de avião de circulação: 6 modelos Airbus A380, 7 A340-600 e ainda 5 Boeing 747-400. Serão ainda retirados das operações de voos de curta duração 11 Airbus A320.

Na Swiss Airlines, também haverá um ajustamento da frota através do atraso da entrega de novas aeronaves.

Com esta decisão, o grupo anuncia também que reduzirá a capacidade dos hubs que tem em Frankfurt e Munique, na Alemanha. No caso da Austrian Airlines e da Brussel Airlines, o grupo de aviação indica que os programas de reestruturação que já tinham sido iniciados foram intensificados devido à crise de coronavírus.

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