O futuro fundo europeu de recuperação económica deverá apoiar alguns sectores específicos como o turismo e a aviação. A indicação foi dada sexta-feira (15) pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis.
O instrumento ainda não está fechado em termos de montante e forma de apoio aos países membros. A proposta deverá ser conhecida a 27 de Maio.
Em causa está um fundo de recuperação, que de acordo com o presidente do Eurogrupo Mário Centeno, terá doze zeros, apontando-se para um pacote a ultrapassar os 2 biliões de euros. O apoio aos países membros poderá ser feito através de subvenções (a fundo perdido) ou empréstimos.
A medida é muito esperada pelos países porque o regime do lay-off é especialmente dispendioso e estará já a causar perturbações nas tesourarias públicas
O fundo europeu que vai ajudar os vários governos da União Europeia a financiar os gastos com as medidas de lay-off vai entrar em vigor dentro de alguns dias, anunciou Mário Centeno.
Segundo as Finanças portuguesas, também tuteladas por Centeno, o lay-off custará entre 500 a 600 milhões de euros ao mês.
Na sexta-feira, os 27 Estados-membros chegaram a acordo no programa chamado SURE, o tal fundo temporário para proteger empregos no âmbito da actual crise, e assumirá o formato de empréstimos baratos.
Segundo Mário Centeno, o Eurogrupo já decidiu que o fundo de recuperação deve ser temporário, direccionado e proporcional aos custos extraordinários desta crise; deve ajudar a distribuir custos ao longo do tempo e garantir a solidariedade com os Estados membros mais afectados.