Embora com alguns “ses”, a França já informou que não vai impedir que os seus cidadãos vão de férias para Portugal ou Espanha.
Algo que se pode considerar de positivo, uma vez que na semana passada a mensagem do governo de Emmanuel Macron fosse de que tal era desaconselhado devido ao agravamento da pandemia em ambos os países.
Agora apenas é pedida mais prudência, sobretudo em zonas onde o número de casos disparou.
O porta-voz do Governo francês, Gabriel Attal, após a realização do Conselho de Ministros, disse que não está prevista a aplicação de restrições de viagem a Portugal e Espanha.
Na mesma intervenção, foi anunciado que passaram para a “lista vermelha” de França – o que, na prática, torna quase impossíveis as deslocações – a Tunísia, Cuba, Moçambique e a Indonésia.
Nas viagens para a Península Ibérica, Gabriel Attal destacou que o que se pede
é vigilância, onde quer que se vá de férias, em França ou no estrangeiro, ainda que evidentemente, em alguns países ou em alguns territórios desses países onde a incidência epidémica é mais forte, por exemplo na Catalunha, onde a taxa de incidência entre os jovens é de até 1.000, pede-se uma vigilância reforçada.
No entanto, partir de 21 de Julho, o certificado sanitário será exigido para ir ao cinema, ao teatro ou a espectáculos com mais de 50 pessoas e, a partir de inícios de Agosto, para ir a um bar ou a um restaurante, para viagens de longa distância em transportes públicos ou para entrar num centro comercial.
