CNIG prepara condições de operacionalização dos campos de golfe

O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) está a discutir um programa de medidas e de orientações com vista à operacionalização dos campos de golfe, por forma a que possam voltar a receber os turistas o melhor possível e para que se sintam seguros.

Dentro das restrições que vão ter que existir este plano vai permitir que os jogadores usufruam do melhor que os campos de golfe oferecem, avançou Luís Correia da Silva, presidente do CNIG, numa Web Conferência em que participou recentemente sobre o ‘Algarve: Preparar o Futuro.’

– O CING está a fazer circular junto dos seus associados um programa de medidas e de orientações no sentido de organizar os campos de golfe e o funcionamento do jogo atendendo às medidas de protecção em termos da saúde dos jogadores e dos próprios trabalhadores dos campos, disse Correia da Silva, para acrescentar que temos vindo a discutir com vista a termos um documento orientador para que, no momento da retoma, estejam reunidas todas as condições das nossas infra-estruturas e equipamentos.

Segundo o presidente do CNIG, este plano, que pode ter algumas alterações decorrentes das características de cada campo, vai ter apresentar algumas medidas comuns, que passam, nomeadamente pelo número de grupo de saída de jogadores, o encaminhamento dos jogadores para os campos, menor intervalo de jogo no campo, e uma permanência mínima e estritamente necessária nas instalações.

Luís Correia da Silva referiu, ainda, na mesma Web Conferência, que o sector teve uma época, de Novembro a Fevereiro com resultados positivos comparados com a temporada anterior, e preparava-se para uma época alta muito boa. Neste momento, como os campos de golfe estão fechados, o CNIG não ficou de braços cruzados.

Dependendo em grande medida do mercado internacional, pelo menos o golfe do Algarve, o responsável alerta que abrir a região sem estarem criadas condições mínimas de controlo da pandemia da Covid-19, abrir o Algarve ao turismo sem podermos passar uma percepção de segurança sanitária, é um duplo risco, porque, se houver consequências complicadas, vamos andar para trás em vez de andarmos para a frente. Também não devemos facilitar a entrada de turistas de países onde a infecção não estiver controlada, disse.

O presidente do CNIG perspectiva que, numa primeira fase, o Algarve irá contar com o mercado interno e estrangeiros residentes em Portugal (Junho, Julho, Agosto e Setembro, seguida de algumas viagens de turistas europeus, logo que haja transporte aéreo e melhoria de percepção de risco em relação a outros destinos, e possivelmente, lá para Março do próximo ano haverá viagens mais alargadas.

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