Face à pandemia da Covid-19 que assola o mundo e também a capital portuguesa, a Associação Turismo de Lisboa (ATL) está a reavaliar o seu plano estratégico para 2020-2014, e vai-se concentrar nos mercados de proximidade.
Segundo o director geral da ATL, Vítor Costa, que diz que, até ao fim do ano é navegar à vista, até porque, em termos do mercado internacional, Lisboa e Portugal dependem da aviação, o plano vai manter o seu objectivo de dinamizar as rotas aéreas para a cidade.
Por outro lado, o responsável disse que a estratégia de promoção da ATL vai ainda passar pela contratação de agências de comunicação para o desenvolvimento de programas adaptados a cada um dos mercados.
Vítor Costa adiantou que já há pelo menos 117 empresas e estabelecimentos de Lisboa que vão investir na sua promoção e nos seus produtos para trazer clientes internacionais a Lisboa.
Transformar o Tejo num dos principais activos turísticos da Região de Lisboa, alancando o seu forte potencial; garantir a sustentabilidade da actividade de cruzeiros através de uma estratégia para maximização de valor e gestão de fluxos; garantir a construção de um novo grande centro de congressos de alta capacidade ao mais alto nível internacional, eram algumas das recomendações do Plano Estratégico para o Turismo da Região de Lisboa 2020-2024.
Vítor Costa considera que a evolução do resto de 2020 para o turismo nomeadamente na região depende de alguns factores, como por exemplo a confiança dos clientes em qualquer mercado relativamente a viajar. Além disso, Portugal é um país periférico, fortemente dependente do transporte aéreo.
O responsável considera que no princípio de Julho vamos ter uma percepção mais clara de como vai evoluir este segmento, uma vez que as principais companhias aéreas que voam de e para Portugal vai retomar várias ligações. Ainda assim, não tem dúvidas que 2020 será um ano negativo uma vez que a actividade esteve paralisada durante cerca de três meses.
