Até ao dia de hoje, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) não tem nenhuma recomendação do que diz respeito a viagens de cidadãos portugueses à Itália apesar de ser um dos países europeus com maior propagação do surto do coronavírus.
Em declaração aos jornalistas, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira indicou que é uma situação ainda mais recente do que da China, mas que vai ter impacto nas reservas de curto prazo. Por outro lado diz que é preciso, neste momento, deixar assentar os números de casos naquele país europeu.
Segundo Pedro Costa Ferreira, estas últimas notícias em Itália não são animadoras, sendo ainda cedo para sentir efeitos de maior a nível de cancelamentos de viagens.
Refira-se que a APAVT segue atentamente as indicações apresentadas no Portal das Comunidades Portugueses sobre desaconselhamento de viagens, como aconteceu recentemente em relação à China, tendo em conta os potenciais riscos para a saúde.
Actualizada esta segunda-feira (24), o portal referia que para além da situação na China verificam-se situações de contágio noutros países do mundo. Recomenda-se prudência e reforço das medidas de higiene em todas as viagens, em especial aos locais com surtos identificados. Nas presentes circunstâncias, os viajantes devem manter-se constantemente informados quanto ao evoluir da situação e atentos às recomendações publicadas nos portais da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No que diz respeito a viagens à Ásia, em geral, Costa Ferreira avançou que o que não se aconselha neste momento são apenas viagens à China continental, Macau e Hong Kong. No entanto, o impacto é residual até porque, por um lado a Ásia ainda não é um destino turístico muito importante para os portugueses, por outro, porque não estamos na época de pico das viagens dos cidadãos de Portugal, esclareceu.
