APAVT critica novo regime de subsídio de mobilidade na Madeira

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) critica o novo regime do subsídio de mobilidade na Madeira, diz que não favorece a actividade do sector e que prejudica os mercados.

Esta tomada de posição surge após o Parlamento ter aprovado o Orçamento do Estado para 2020, e que determina as novas regras do subsídio de mobilidade para a Madeira, passando os cidadãos madeirenses a pagar apenas o preço estipulado para as passagens aéreas de ida e volta – 86 euros para os residentes e 65 euros para os estudantes – sem terem de adiantar valores passíveis de reembolso.

-Não há nada pior para um investidor do que a incongruência e a inconstância. E, infelizmente, temos assistido na área do turismo, e não apenas em Portugal, a esta voracidade legislativa que só prejudica os mercados, disse o presidente da APAVT à agência Lusa, para realçar que mexer todos os dias nas circunstâncias do mercado” afasta os investidores.

Costa Ferreira comentou que, quando nos apressamos a mexer todos os dias nas circunstâncias do mercado, acabamos por afastar quem nele investiu. E quem investiu nesta rota foi também a easyJet, que já veio dizer ao mercado que a implementação destas medidas implica a sua expulsão de um mercado liberalizado, o que forçará a companhia a interromper as duas rotas domésticas actualmente existentes entre a Madeira e o continente português (Lisboa e Porto).

-Esperamos para ver, estudaremos, teremos uma opinião mais concreta, mas à partida parece-nos difícil que as circunstâncias tenham melhorado com esta nova legislação, considerou o presidente da APAVT.