O Turismo do Algarve acredita que a região, pelos produtos que oferece, pode ter uma vantagem competitiva no futuro, após o surto do novo coronavírus que está a assolar o mundo.
Em declarações ao jornal online regional Barlavento, o presidente da Região do Turismo do Algarve, João Fernandes acredita que pandemia já está a mudar futuros comportamentos de consumo, e que destinos de massas e concentração de multidões poderão vir a ser conotados como cenários de risco.
Em contrapartida, refere que os destinos menos explorados, períodos do ano menos concorridos e produtos como o turismo de natureza, o golfe, o Cycling and Walking ou outros que envolvam grupos de menor dimensão, poderão vir a ser os factores de eleição num horizonte temporal próximo. Se assim for, Portugal e o Algarve poderão ter uma vantagem competitiva e quem sabe, uma mais rápida recuperação turística, considera.
Neste momento, na opinião do responsável regional, interessa avaliar os mercados emissores, monitorizar as condições dos canais de distribuição, operadores, online travel agencies e companhias aéreas, para quando chegar a altura de se poder investir, tenhamos as apostas mais eficazes para novas campanhas de marketing, para que possamos saber qual a mensagem, qual o meio e qual o público-alvo que está em condições de nos visitar.
Para já, nesta altura em que há uma redução drástica da procura e em que não se antevê, no curto prazo, que seja profícua a mobilização de recursos para atrair visitantes, o Turismo do Algarve, segundo seu presidente, deixou de ter um esforço promocional do destino, mas aquilo que estamos a fazer é a estudar mercados e canais de distribuição em termos de situação face à pandemia, mas também a estudar possíveis tendências de novas procuras.
Na semana passada, o presidente do Turismo do Algarve assistiu à apresentação do relatório Google Travel Breakfast, que analisa os diferentes mercados emissores, como estão afectados e como respondem, em termos de imagem, à pandemia. A conclusão é que há uma imagem mais positiva de Portugal, em termos relativos. Nas procuras online que nos relacionam com o Coronavírus, estamos na 38º posição. Por outro lado, nas habituais procuras pelo destino para visitar, estamos nos primeiros 20 lugares do ranking.
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