Uma coisa começa a ser certo. A nova geração de aeronaves de transporte, de corredor único e longo alcance, está a mudar a maneira de como se viaja.
Apontem-se modelos como o Airbus 321XLR, de tamanho pequeno, mas com alcance de até 8.700 quilómetros. E cite-se como exemplos, o caso da low cost JetBlue ou da “nossa” TAP que já operará rotas transatlânticas graças ao Airbus A321LR.
Os modelos LR e XLR são uma evolução da família A320, sendo que o A321neo, tem sido um ‘best-seller’. O A320neo e os filhos dessa família de aeronaves acumulam mais de 6.500 pedidos de mais de 100 clientes desde o seu lançamento em 2010.
O Airbus A320, criado para o curto e médio curso, evoluiu em desempenho e autonomia, assim como o Boeing 737. No entanto, os ‘neo’ da Airbus utilizam motores mais eficientes que proporcionam uma economia de 15% em relação ao A321, que teve uma óptima aceitação entre as companhias aéreas. E, já agora, acrescente-se, tem beneficiado da crise do 737MAX.
Mais recentemente apareceu o A321LR (Long Range), que não deixa de ser um ‘neo’ mas com maior autonomia.
Recentemente, a Iberia e a Aer Lingus anunciaram em Paris, aquando do espectáculo aéreo de Le Bourget, uma encomenda combinada de 28 aeronaves A321XLR. Destas aeronaves, 14 são encomendas firmes e as outras 14 são opções. A entrega está prevista para 2023. O preço oficial desta aeronave é de 142 milhões de dólares por unidade.
Saliente-se que o tornou o ‘neo’ num modelo bem aceite quer pelas companhias aéreas de de pequena ou média dimensão, quer para as low cost, foi a sua versatilidade.
Refira-se que uma aeronave de média dimensão e corpo estreito com grande autonomia, como a LR e a XLR, é rentável em viagens curtas e longas. O mesmo avião pode voar tanto nas rotas europeias como nas rotas transoceânicas.
LM