O grupo NH Hotéis acaba de revelar os números do primeiro semestre do ano. Que confirma a tendência verificada nos últimos trimestres de 2013. Contas feitas o grupo conseguiu aumentar os lucros em 10 por cento.
Os números foram todos positivos. Desde o preço (+0,2%), a ocupação (+2,3%) e as vendas comparáveis (+2,4%), que totalizara, 13,7 milhões de euros. Valores que, como revelou o grupo, em comunicado, “mostram uma evolução positiva em todas as Unidades de Negócio”. Sendo que esta é a primeira vez, em dois anos, que houve um registo do aumento dos preços.
O EBITA, por seu lado, alcançou, no primeiro semestre do ano, 45,7 milhões. Valor ligeiramente abaixo do registado em 2013. A explicação, segundo a NH Hotéis, deve-se à “falta da contribuição dos hotéis que saíram do perímetro e pelo impacto negativo das taxas de câmbio na América Latina”.
Os custos estão em linha com o estabelecido para o início do ano, com o grupo a manter “estáveis os custos de pessoal apesar do aumento da actividade e do aumento das despesas relacionadas com a implementação das iniciativas do plano estratégico”. E aqui entram investimentos como a revisão da sinalética nos hotéis, a migração de sistemas, a definição e execução da nova campanha publicitária a nível global, o lançamento de aplicações móveis e a melhoria e integração do site.
Segundo o NH Hotéis o consumidor tem, actualmente, uma melhor percepção das unidades, fruto das obras de remodelação já concluídas (ou em andamento). O que permitiu um crescimento da receita de vendas de quarto de 13,5%. Durante o período de verão, 14 hotéis começaram as suas obras e outros 23 vão começar nas próximas semanas.
O plano de redução e optimização de custos vai continuar, tendo em vista “atingir o objectivo de redução de despesas de locação para ano”, sendo que “quase 70% da meta já bloqueado entre acordos já assegurados e acordos pendentes para execução nos próximos meses”. Em relação ao portefólio de unidades hoteleiras, o plano incluía a saída de 44 hotéis durante o período de 2013-2014. Dessas saídas 25 já foram concretizadas. No entanto 13 mantêm-se “graças aos acordos alcançados com os proprietários (melhores condições financeiras ou compromissos de investimento)”. Até ao final do ano está prevista a saída das restantes seis unidades.