As organizações sindicais do sector ferroviário decidiram manter a greve para dia 30, véspera do feriado de sexta-feira, e afirmam que a esmagadora maioria da circulação de comboios será afectada, não havendo serviços mínimos.
A decisão surge depois da reunião das organizações sindicais subscritoras do pré-aviso de greve que serviu, por sua vez, para analisar o resultado do encontro de segunda-feira com a CP.
Em causa está a nova regulamentação para o sector ferroviário e que a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) considera que diminui as condições de segurança no sector ferroviário.
A greve vai afectar tanto o transporte de passageiros como o de mercadorias e vai ter um forte impacto e terá implicações na esmagadora maioria da circulação ferroviária do dia 30 e também nos comboios de longo curso que arrancam no final do dia 29 e que terminam já no dia 30.
O tribunal arbitral decidiu não marcar serviços mínimos, segundo a decisão publicada na página da internet do Conselho Económico e Social (CES).
A greve foi convocada pelas organizações sindicais de várias empresas do sector ferroviário – CP, IP, Medway, Takargo.