46ºda APAVT em Aveiro sob o lema ‘Turismo: A Modernidade de um Mundo Antigo’

A cidade de Aveiro vai receber o 46.º Congresso Nacional da APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo), de 11 a 15 de Novembro de 2020, sob o tema ‘Turismo: A Modernidade de um Mundo Antigo’, foi revelado esta segunda-feira, em Lisboa.

Esta é a terceira vez que a cidade de Aveiro, acolhe o congresso da APAVT, depois de edições em 1986 e em 2016.

Na ocasião, numa cerimónia que contou também com as presenças de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, e Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, Costa Ferreira sublinhou o facto de o congresso regressar a Aveiro apenas quatro anos depois de ter sido realizado nesta cidade. Não há memória de termos regressado a uma cidade para realizarmos mais um congresso em tão pouco espaço de tempo, e há naturalmente razões para isso, disse.

O presidente da APAVT destacou a importância do tema escolhido para esta edição. Temos estado nos nossos congressos a introduzir os temas que, ano após ano, têm preenchido a agenda do turismo no nosso país. Ou muito me engano, ou assim continuará a ser no congresso deste ano, em Aveiro, onde abordaremos o tema ‘ Turismo, a Modernidade de um Mundo Antigo’. Definitivamente, é altura para chamarmos a atenção para a necessidade de lutarmos todos pela modernidade. O Turismo não gosta de intolerância, não gosta de barreiras à circulação, não gosta de fronteiras fechadas, gosta de tolerância, de proximidade entre os povos, de solidariedade e de alegria de viver em conjunto. De tudo isto, falaremos em Aveiro, num congresso em que abordaremos igualmente os temas da sustentabilidade, frisou.

Para o presidente associativo, o próximo congresso pretende chamar a atenção para a necessidade de lutarmos todos pela modernidade, num mundo cada vez mais antigo.

Os temas da sustentabilidade também serão rainhas no congresso de Aveiro. Serão, segundo Costa Ferreira, a sustentabilidade do planeta, a sustentabilidade dos destinos turísticos, e a necessidade de gestão correcta da pressão turística, claro que sim. Mas também da necessidade da sustentabilidade dos próprios negócios, e sobretudo da necessidade das políticas públicas, concretamente camarárias, gerarem estabilidade no meio envolvente desses mesmos negócios e revelarem lealdade.

E acrescentou que não faltarão no congresso, como sempre, temas micro-económicos relevantes para o sector, e sessões reservadas a agentes de viagens. Como não faltará a interacção, o melhor conhecimento e a promoção de Aveiro, uma cidade maravilhosa onde se respira, cada vez mais, qualidade de vida, e onde os empresários que investiram no desenvolvimento económico da sua cidade, não estão a ser expulsos das zonas qualificadas que ajudaram a criar.