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São vários os países a pedirem aos seus cidadãos para saírem da Rússia

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No início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o governo dos EUA pediu a todos os seus cidadãos que deixassem a Rússia. Pouco tempo depois, diversos países europeus fizeram o mesmo. Agora, quase um ano e meio depois, o Reino Unido tomou as mesmas medidas.

A embaixada britânica em Moscovo enviou uma mensagem a todos os seus cidadãos para que também deixem o país.

“A invasão na Ucrânia significa que a situação aqui na Rússia é imprevisível”, disse a embaixadora Deborah Bronnert em vídeo publicado no Telegram, aconselhando que todos os cidadãos britânicos deixem a Rússia, caso a sua estada não seja devido a uma causa importante.

A informação acrescenta que, caso permaneçam na Rússia por necessidade, devem contatar a embaixada e enviar alertas por e-mail e/ou canais oficiais do Ministério das Relações Exteriores.

Tudo indica que nos próximos dias e semanas outros países farão o mesmo. Entretanto, a Alemanha já alertou cidadãos alemães ou pessoas com dupla nacionalidade para não viajarem para a Rússia devido ao risco de prisões arbitrárias pelas autoridades russas. Da mesma forma, o governo federal alemão anunciou que novos ataques com drones ou à rede de transporte público em solo russo não estão descartados.

Quanto a Portugal, uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros sugere que “face aos desenvolvimentos em curso, a Embaixada de Portugal recomenda aos cidadãos nacionais que se encontrem na Rússia que evitem locais públicos, grandes aglomerados e deslocações desnecessárias, especialmente nas regiões do Sul do país, em particular Rostov-on-Don, devendo manter uma atitude vigilante e seguir as orientações e recomendações de segurança que venham a ser divulgadas pelas autoridades russas.

Reitera-se a recomendação para sejam evitadas deslocações à Rússia e os cidadãos nacionais que permaneçam na Rússia deverão ter em atenção as suas circunstâncias pessoais”.