A companhia aérea brasileira Azul, fundada por David Newman, registou perdas de cerca de 252 milhões de euros em 2022, valor 71,1% menor do que o prejuízo registado em 2021
No entanto, refira-se que as perdas no ano passado da maior companhia aérea do Brasil em número de destinos foram bem menores do que as registadas em 2020 (1,8 mil milhões de euros), como consequência da pandemia da covid-19.
Apesar das receitas recordes em 2022, a companhia aérea completou três anos consecutivos registando resultados negativos anuais. Em 2019, antes da pandemia, a empresa registava um lucro líquido de cerca de 148,4 milhões de euros.
“O Ebitda do quarto trimestre de 2022 aumentou 6,9% em relação ao mesmo período de 2019, apesar do aumento de 115,8% no preço dos combustíveis, da desvalorização de 27,7% do real face ao dólar e da inflação acumulada no Brasil em três anos de 20%”, informou a Azul em comunicado.
Apesar dessas melhorias, a empresa fechou o ano com prejuízo devido ao forte salto em seus gastos com combustível, que cresceram 101,4%, chegando a cerca de 1,2 mil milhões de euros.
A companhia aérea destacou ainda que a sua dívida bruta caiu de cerca de 4,2 mil milhões de euros no final de 2021 para 3,9 mil milhões de euros em dezembro passado, e que esta redução poderia ter sido maior se a empresa não tivesse adquirido novas aeronaves.