Segundo o Conselho Internacional de Aeroportos da Europa (ACI Europe), as medidas que estão a ser aplicadas por alguns países, incluindo da União Europeia, como Itália, França e Espanha – em Portugal ainda não foram tomadas quaisquer medidas -, e por terceiros estão em desacordo com toda a experiência e evidência obtidas nos últimos três anos, que considera que a ineficácia das restrições internacionais em viagens para prevenir a propagação da covid-19 e as suas variantes preocupantes foi inequivocamente reconhecida tanto pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças como pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nesse sentido, o ACI Europe lamentou a decisão unilateral de vários países de imporem restrições sanitárias a viajantes vindos da China, incluindo testes para a deteção da covid-19.
Os aeroportos europeus acrescentam que consideram que testar viajantes da China e/ou impor outras restrições aos viajantes da China não é cientificamente justificado ou baseado em riscos.
A ACI Europe considera que o foco deveria estar em aumentar a sequenciação do vírus de forma a identificar potenciais novas variantes e fazer a vigilância.
Recorde-se a Comissão não propôs qualquer protocolo específico para os viajantes oriundos da China, como fizeram países como Espanha, Itália, França, Índia, Taiwan, Coreia do Sul, Malásia, Japão ou Estados Unidos, embora Bruxelas tenha salientado que alguns Estados-Membros propuseram medidas como testes aleatórios aos viajantes.