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Algarve: britânicos vencem dormidas em março

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A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) revelou no seu boletim mensal, referente ao mês de março de 2022, que a taxa de ocupação quarto no Algarve foi de 46,0%, 5,6 pontos percentuais abaixo do verificado em março de 2019 (-10,9%).

Em termos acumulados, desde o início do ano, este indicador encontra-se 13,7% abaixo (-5,8pp) do verificado no período homólogo de 2019.

Quanto à taxa de ocupação cama foi de 34,6%, 4,9pp abaixo da verificada em março de 2019 (- 12,4%), explica a AHETA, acrescentando que a taxa de ocupação se aproximou do valor médio para este mês. A subida de 740% relativamente a março de 2021 corresponde a uma descida de -10,9%, relativamente ao mesmo mês de 2019.

A variação homóloga verificada, segundo a associação, é justificada pela pandemia provocada pelo vírus covid-19, cujo impacto na hotelaria começou a sentir-se no início do mês de março de 2020. A taxa de ocupação média nos últimos doze meses quedou-se nos 41,2%.

Outro dado a destacar, face ao mês homólogo de 2019, refere que as maiores subidas foram registadas nas zonas de Lagos / Sagres (+3,3pp, +8,7%) e Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago (+6,6pp, +14,5%). As principais quebras ocorreram em Monte Gordo / VRSA e (-22,2pp, -41,3%), Carvoeiro / Armação de Pêra (-14,7pp, -29,8%) e Albufeira (-14,5%, -23,9%). De frisar que a zona de Faro / Olhão foi a que registou a taxa de ocupação mais elevada, 64,1%, enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo / VRSA, com 31,6%.

Unidades de alojamento e mercados

Por categorias de unidades de alojamento, as principais descidas verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de 5* (-12,2pp, – 23,0%) e de 4* (-9,0pp, -17,0%). Os hotéis e aparthotéis de 3 e 2* registaram uma subida de 11,4pp (+24,7%) relativamente a março de 2019.

Os hotéis e aparthotéis de 3 e 2* foram os que registaram a taxa de ocupação mais alta (57,4%). A ocupação mais baixa ocorreu nos hotéis e aparthotéis de 5* (39,2%).

Quanto aos mercados e tendo como referência 2019, alguns mercados registaram subidas, nomeadamente o francês (+0,8pp, +49,0%) o irlandês (+0,3pp, +27,8%) e o norte americano (+0,2pp, +37,7%). As maiores descidas foram as da Alemanha (-2,6pp, -40,1%) e Holanda (-0,7pp, -16,4%).

De janeiro a março, o Reino Unido é o mercado com a maior descida acumulada face a 2019 (-1,9pp, -20,8%) seguido pela Alemanha (-1,7pp, -38,6%) e Holanda (-0,6pp, -13,7%).

Dormidas e hóspedes

Em março, a maior fatia das dormidas coube aos turistas britânicos com 32,3%, seguidos pelos portugueses (14,7%), alemães (11,0%) e holandeses (9,8%).

Relativamente ao número de hóspedes os britânicos lideraram com 26,9%, seguidos pelos portugueses (25,3%), alemães (8,1%) e franceses (7,3%).

Refira-se também, citando a AHETA, que a estada média por pessoa se situou nas 4,2 noites, menos 0,4 que no período homólogo de 2019. Os suecos, com 8,6 noites, registaram as estadas mais prolongadas, seguidos dos canadianos (7,4), holandeses (7,1) e noruegueses, com 6,3 noites.

A estada média dos turistas portugueses foi de 2,4 noites, valor semelhante ao verificado em 2019.