O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) realizou na semana passada uma assembleia-geral de emergência, sendo que o primeiro ponto a votação tem, sobretudo, a ver com uma decisão da TAP, que determina que, após um cancelamento, o tripulante possa ser chamado para outro voo, o que poderá acontecer mais cedo do que estava previsto.

Segundo uma deliberação da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) onde se pode ler que quer a aplicação de um serviço de voo repartido, quer a aplicação de um serviço de assistência, têm que ser objeto de planeamento e naturalmente, respeitar esse mesmo planeamento.

Assim, os tripulantes vão manifestar a sua vontade individual e coletiva, de cumprir a interpretação legislativa da ANAC, não entrando assim em desobediência quanto às diretrizes emanadas da autoridade reguladora do setor da aviação em Portugal.

Os pilotos vão ainda confiar à direção do sindicato o pedido de marcação de uma nova assembleia-geral de emergência, caso existam denúncias de incumprimento ou instauração de processos disciplinares por parte da TAP relativamente à interpretação legislativa da ANAC. Trata-se de uma reunião que servirá para adotar novas medidas de proteção para os tripulantes de cabine.