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Hotelaria: taxas de ocupação entre 40% e 59% no verão

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Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), numa análise aos resultados de um recente inquérito levado a cabo pela associação, afirmou que as reservas para junho apontam uma taxa de ocupação entre 40 e 59% para os meses de junho a setembro.

A responsável esclareceu também que quando foi fechado o referido inquérito o Centro de Portugal era a região com perspetivas menos otimista, sendo que as reservas de junho ainda estavam muito baixas para o habitual naquela região.

Refira-se que esta média mantém-se também para os meses seguintes, nomeadamente, até setembro, embora se verifiquem algumas diferenças nas regiões em destaque.

A AHP destacou Portugal como o principal mercado (80%) neste verão, destacando-se também Espanha e França, enquanto o Reino Unido não figura no Top3 e os EUA são referidos por 21% da amostra.

Para os nossos inquiridos, atingiremos os resultados de 2019, com exceção da região Centro, que considera que ainda não estamos lá, estimando que em 2022 a taxa de ocupação seja pior do que a de 2019, mas igual a 2021”, afirmou Cristina Siza Vieira.

No que concerne às receitas, não são esperadas quaisquer surpresas, embora as regiões autónomas da Madeira e dos Açores devam ultrapassar os dados de 2019, antes da pandemia. Apesar de tudo, a média nacional está em linha com 2019.

Em termos de perspetivas, em 2020, apenas um por cento dos inquiridos referiram que o nível de 2019 seria retomado no segundo semestre de 2021.

Todavia, em maio de 2022, 47% dos inquiridos dizem que se vai conseguir apanhar 2019 no segundo semestre do corrente ano, contra os 15% que acreditam que só será possível no primeiro semestre de 2023.

Também deve ser tido em conta que a condicionar a retoma do turismo estão fatores como a inflação, escassez de mão de obra e de matérias-primas, a guerra na Ucrânia, o custo dos combustíveis e ainda a situação pandémica, embora em menor peso.