O setor do golfe em Portugal gerou um impacto económico de 4.200 milhões de euros (ME) e contribuiu com 120 milhões de euros para o Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com um estudo divulgado hoje pelo Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG).
O estudo destaca que, em 2023, as exportações diretas do setor atingiram os 149 milhões de euros. Além disso, o golfe foi responsável pela criação de mais de 110 mil empregos, com remunerações que ultrapassam os 2.200 milhões de euros.
O setor do golfe tem um papel crucial na mitigação da sazonalidade turística em Portugal, uma vez que a procura se mantém elevada fora dos meses de maior afluxo turístico. O Algarve continua a ser a principal região para a prática da modalidade, concentrando mais de 60% da atividade.
No ano de 2023, o impacto económico total do golfe representou cerca de 1,6% do PIB nacional, com uma contribuição direta de 120 milhões de euros. O Algarve foi responsável por uma parte significativa deste valor, gerando cerca de 100 milhões de euros através dos seus campos de golfe.
O estudo, intitulado “Impacto Económico do Golfe em Portugal”, foi conduzido pela Ernst & Young Parthenon e promovido pelo CNIG e pela Confederação de Turismo de Portugal (CTP). O objetivo foi analisar a evolução do setor entre 2019 e 2023, destacando que o volume de negócios gerado pelos campos de golfe em 2023 superou os níveis pré-pandemia em mais de 40%.
Fundado em 1995, o CNIG representa a indústria do golfe em Portugal e funciona como uma associação sem fins lucrativos que defende os interesses das empresas proprietárias de campos de golfe junto de entidades públicas e privadas, tanto nacionais como internacionais.