A partir de 1 de janeiro de 2025, sete percursos pedestres da Madeira, atualmente sob maior pressão turística, passarão a ter uma taxa turística. Para a Ponta de São Lourenço está definido o valor de 3 euros por turista. O objetivo é gerir a elevada procura por estes trilhos, incentivando ao mesmo tempo a descoberta de outros percursos gratuitos disponíveis na região. A medida não afetará os acordos previamente estabelecidos por operadores turísticos, que serão salvaguardados.
Entre os percursos incluídos nesta medida estão a Ponta de São Lourenço, o Caldeirão Verde, os Balcões, a Levada do Risco, a Levada do Rei e a Vereda Areeiro/Pico Ruivo. A taxa será exclusiva para turistas, mantendo o acesso gratuito para os residentes da ilha.
A cobrança desta taxa procura assegurar a conservação destes trilhos e encorajar os visitantes a explorar outros percursos menos frequentados, promovendo uma experiência mais diversificada e sustentável no contacto com a natureza da Madeira.
Para 2026, está prevista a possível implementação de uma “taxa da natureza”, que será aplicada a todos os turistas, independentemente de utilizarem os trilhos ou de estarem em áreas naturais. Esta taxa visa uma contribuição mais abrangente para a preservação dos recursos naturais da ilha, garantindo uma fonte de financiamento constante para a manutenção dos espaços naturais e promovendo o turismo responsável e sustentável.