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Carlos Santos (MTT-CV): A meta para 2024 são 1,2 milhões de turistas

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O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, reforçou o compromisso do país em apostar na sustentabilidade como estratégia central para atingir a meta de 1,2 milhão de turistas em 2024. Em declarações feitas no Dia Mundial do Turismo, destacou o crescimento do setor no país, a chegada de voos “low cost” e o foco num turismo inclusivo e sustentável, ainda longe de esgotar a capacidade de carga turística do arquipélago.

“Cabo Verde está a comemorar o dia sob o signo do crescimento. Estamos a projetar a meta de 1,2 milhões de turistas para 2024, num contexto de crescente introdução de práticas sustentáveis”, enfatizou Carlos Santos.

O ministro realçou que o enfoque na sustentabilidade permitirá que todos beneficiem, incluindo as gerações futuras, ao promover uma gestão eficiente dos recursos naturais e humanos. “Temos recursos naturais e ambientais, mas também humanos e patrimoniais, que são o fator diferenciador do turismo que promovemos”, afirmou.

Este momento é considerado por Carlos Santos como uma oportunidade para reflexão de todos os agentes do setor, incluindo empresários, Governo e autarquias locais, sobretudo com a iminente chegada do primeiro voo “low cost” ao país. “Este voo vai-nos permitir atrair um turista de perfil diferente, gerando novas oportunidades para a nossa classe empresarial local, tanto para os nossos imigrantes como para aqueles que decidiram investir em Cabo Verde”, explicou.

Expressando o desejo de que o turismo contagie positivamente outros setores económicos, Santos observou que muitos países já atingiram a sua capacidade máxima de turistas, enquanto Cabo Verde ainda tem espaço para crescer nesse âmbito.

O ministro reafirmou o compromisso com um turismo “inclusivo”, a nível social e económico, enfatizando que se trata de uma atividade sustentável não só ambientalmente, mas também socialmente. Nesse sentido, relembrou a assinatura do Pacto de Sustentabilidade do Turismo com 35 empresas na ilha do Sal.

“Não temos dúvidas de que o caminho que estamos a seguir é o correto, rumo ao desenvolvimento sustentável. No caso de Cabo Verde, ainda estamos muito longe de esgotar a nossa capacidade de carga”, concluiu.